(Eu cá não vou em cantigas. É pela cabeça que se começa. Quais fantasias de começar por baixo, à laia de ficção brasileira! Cá eu não! É logo pelo topo da pirâmide! Ai não! Vou direitinho aos manda-chuva deste palácio! Um cumprimento. É de bom-tom. E fico bem visto. Sim, não sou mal educado. Um pouco mal formado, talvez, uma vez que deitei o canudo da falsa educação comprado naquela universidade “marrónica” pela latrina abaixo, mas nada de confusões com mal-formado, que é outra coisa – maldita!... Mas… Como chegar-lhes, meu Deus? Que dizer? Que verdades verter? Que são génios? Não são! Que é um prazer lê-los? Não é. Aliás… Cala-te pensamento. Mas tenho que fazer o meu papel. Não queres vencer, ó maldito? Queres ser um blogger ou não? Então?... Então…)
É a mais bela senhora deste palácio, veneranda Lady. Embora não a conheça (ainda), anima-me a firme certeza de que a sua beleza é tão radiosa como o Sol que em sua tão cuidada página luz em raios que são rasgos de candura e bem escrever. Comparável à sua escrita, neste pequeno país, venerável senhora, só mesmo esse grande génio, esse iluminador de nossos tempos, candeia que nos encandeia ao máximo ponto da justa e aceitável bajulação, o magnânimo Esteves Cardoso, MEC e Meca para todos nós, sempre recordado e nunca de mais referido; ele que, segundo diz - e mentira não deve ser, pois é a senhora de uma ímpar formosura (Cervantes, hem) -, ele, dizia, o Grande Esteves que tem o prazer de a conhecer, sentindo eu uma faca cravada no peito, por viver meus cinzentos dias sem a poder admirar. Mas suspiro nesta esperança: o Dia virá.

E vós, ilustre pensador como outro dificilmente existe! Democrata que mostrou a este Portugal a Luz (hum… outra vez a luz? Sim, luz, mas grafada com maiúscula; a Luz) que é a Alta Blogosfera. Se outros feitos não tivésseis realizado, esse bastaria para todos nós nos arrojarmos a vossos generosos pés, quase-pai de toda esta liberdade de expressão, desta mirífica janela de onde até um pobre diabo como este que solitariamente escrevinha com fito mas sem arte pode lançar a sua sussurrante voz, lamentando as insignificâncias da sua miserável existência. Todos nós, que sem merecer por aqui navegamos, lhe devemos a graça infinita desta democrática bênção. Bem-haja, senhor! Bem-haja, Senhor!
(E já está. Nem vou rever.)

quarta-feira, janeiro 18, 2006 by Ah, maldito!