(Ninguém se inquieta? Ninguém dá por mim? Estou aqui! Não há um burburinho, um viva!, uma gargalhada, um impropério, uma educada falta de respeito, uma ironia, que seja? Pelas costas, ou com os olhos, nos olhos? Estranho… muito estranho. Não há ninguém para me receber? Já não falo de uma apoteose, uma festa ou uma jantarada, não, mas um sussurrar escarninho, à boca pequena; ou então uma palmadinha nos costados com um “bem-vindo, rapaz, como é mesmo o seu nome? Ah, maldito!? Não é feio de todo, o nome, quero dizer, que assim à primeira vista – e até que uma prova contrarie esta impressão primeira - até é bem apessoado. É pena é que seja mais um desses cobardolas anónimos, que se escondem por detrás de nomes estranhíssimos. E já agora, só mais uma perguntinha aqui para o meu preenchimento mental da sua ficha tendo em vista uma sumária verificação da sua aptidão para entrar nos favoritos desta grande elite da circular blogosfera: pertence a alguma? Elite, quero dizer. É da nata?” Nata, eu? Modestamente, acho que sou um bocadinho mais consistente. Agora... nata, nata, não, Excelência. Não sabia que era preciso… mas um copinho de vinho… talvez, talvez daquele mais avinagrado, isso, sim, talvez tenha, ou seja, como a Excelência preferir. “Vá lá, porte-se bem. Faça alguns links, diga bem das figuras das figuras, se é que me entende, e vai ver que se vai dar bem neste mundo.” Oh, Excelência, fique descansadinho que, apesar do meu nome, sou um anjinho, um pouco tonto e por consequência caído, um pequeno maldito, um fruto assim para o proibido, mas com uma veia de boa índole, neste coração que pulsa: Ah, maldito!, Excelência.)

terça-feira, janeiro 17, 2006 by Ah, maldito!